terça-feira, 20 de julho de 2010

Oficina de Artes Visuais


Introdução

Nas artes visuais temos a seguintes formas: pintura, escultura, desenho, gravura, e outras modalidades na área da tecnologia e estética nesse século XXI como a fotografia, artes gráficas, vídeo, arte em computação, performance, desenho industrial. Essas modalidade artísticas tem as suas características e contato entre elas, onde o educando possa expressar – se e comunicar – se com o outro e com o mundo que o cerca.
Nos cursos de arte o professor deve levar uma proposta educacional sendo um mediador, para que o educando passe por várias experiências motivado a criar, perceber, imaginar, ser sensível, conhecer e produzir expressões artísticas individuais ou em grupo. O aluno através das experiências está trabalhando os elementos visuais específicos e suas relações com o espaço bidimensional e tridimensional.

Sobre o projeto

O Projeto será realizado no Centro de Cultura Estação das Artes no centro de Barra Mansa, visando atender crianças e jovens da Rede Municipal de Ensino. Este projeto conta com a importantíssima parceria entre a Secretaria de Cultura e a Secretaria de Educação, com intuito de promover a integração dos alunos ao universo da arte, para que venham compreender a visão do mundo e posicionar-se de maneira crítica diante o objeto artístico e cultural, diante da sociedade e do grupo em que vive, estabelecendo-se assim, como cidadão ativo e participante de sua comunidade. Segundo o texto base da conferência nacional de cultura, estabelecido pelo MINC (Ministério da Cultura), Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura devem caminhar e gerir projetos em parceira para que os resultados sejam amplos e de excelência. De acordo com este pensamento o Município de Barra Mansa vem cumprindo com primor seu papel, apoiando a preservação, a cultura e a arte.
O projeto constitui – se em aulas na área de linguagem visual com: História da Arte, Desenho, Pintura e Gravura e demais linguagens artísticas.
Será ministrado por uma professora habilitada na área de arte com apoio de estagiárias, sendo supervisionado pela coordenadora do projeto.
Estas aulas irão acontecer de segunda a sexta-feira nos períodos matutino e vespertino com turmas em turno inverso ao turno do aluno na escola. As aulas terão duas horas de duração, com apresentação de imagens e filmes, proposição de exercícios e trabalhos de conclusão. O local das aulas será nas dependências do Centro de Cultura Estação das Artes.
           As atividades serão de acordo com a faixa etária dos participantes. Todas as tarefas propostas serão orientadas pela coordenadora do projeto, juntamente com a professora que irá ministrar as aulas, para um melhor funcionamento do curso.

Imagens das aulas de 2009:




segunda-feira, 19 de julho de 2010

Poesia Imagética

16 de jullho a 16 de agosto

Artista: João Bosco Millen

   João, artista que constrói sua linguagem entre texturas obtidas com o uso da encáustica e interferências pictóricas de um mundo de memória e esquecimentos. Um mundo de ideias e coisas.
   Espaço em transformação, jogo de palavras, lógica fragmentada de múltiplos e heterogêneos discursos, invadido por vazios, hiato, silêncios. Ideias e coisas, uma nova leitura.
   Nesse contexto dialógico está a palavra poesia que da grafia se apropria, organiza e desorganiza o discurso que a dado momento se faz inteiro e contínuo e, no outro, disperso e dispare. É poesia da alma registrada, documentada, impressa em papel.

Texto por Joanice Vigorito



1ª Mesa-redonda:
dia: 24/07/2010 às 10 horas
Com Jane Chiesse, Isabel Carneiro e convidados.
Tema: Doce Presença

2ª Mesa-redonda:
dia: 14/08/2010 às 10 horas
Com Luiz Augusto Mury, Prof°. Paulo Sérgio Jesus e convidados.
Tema: Mundo

domingo, 18 de julho de 2010

Vale dos Tambores

13 de maio a 13 de junho de 2010

Artistas: Carlos Henrique Machado e Celeste Silveira

(...) Em seu premiado trabalho "Vale dos Tambores", revela, após uma extensa pesquisa o resultado de sua criação em trinta e cinco composições. Este resultado é proveniente de um misto de compromisso com a história musical do Brasil e consequente, com a história do choro e do samba, filhos diretos dos batuques e cantos de terreiros (...). Conseguindo então explicar uma das suas principais indagações: porque tantos ícones de várias vertentes da nossa música têm sua origem da Bacia do Rio Paraíba, o que a transforma numa das regiões mais produtivas de toda a nossa história musical (...). O músico mergulhou nesse universo do Vale do Paraíba, desde o século XVIII até os dias de hoje. Foi entender o que representou as bandas de escravos fartamente difundidas nas fazendas do Vale, elas que deram efetiva contribuição a música técnica no Brasil, e o significado delas na construção do choro e do samba (...).

Mesa-redonda:
dia 22/05/2010 às 15 horas
Tema: Abolição Cultural
com Carlos Henrique, Celeste e Viviane Saar
Apresentação de Carlos Henrique e seu Bandolim

Materialidade II

09 de abril a 09 de maio de 2010

Artistas: Alunos do 5° período de Artes Visuais do UBM- Cicuta
  1. Aline de Medeiros Figueira
  2. Amanda Anne Quintanilha
  3. Amanda Silva Lacher
  4. Ana Beatriz Bustamante
  5. Camila de Souza Vieira
  6. Cesar Pereira Lugão
  7. Daniele Cristina dos Santos Vieira
  8. Dayla Tavares Piccoli
  9. Eliana Aparecida Lucinda
  10. Eliana Jancke
  11. Fernanda de Oliveira Angelo
  12. Flávia Velozo Ávila
  13. Joelma E. O. Santos
  14. Larissa Ferreira Barbosa da Silva
  15. Marcia Cristina Basílio Vieira de Carvalho
  16. Marcia Luizza Matias de Melo
  17. Mira Ferreira Lemos
  18. Monique Samuel Pereira de Oliveira
  19. Natalia Vasconcelos da Cunha
  20. Paulo Werdan Costa Oliveira Silva
  21. Renata Figueiredo de Castro Deco
  22. Rozana Valente Pereira
  23. Selma Alves do Prado Silva
  24. Solange Maria da Silva Gomes
  25. Tatiana de Almeida Fernandes
  26. Viviane da Costa Martins Silva
  27. Viviane Maria

Usando materiais feitos pelos próprios alunos, através de uma pesquisa de materiais, deixando em segundo plano os convencionaiscomo as tintas, por exemplo. Passam a utilizar óleo, cola, gema e pigmentos para expressar suas habilidades artisticas de uma forma completa.
Esta exposição sob a orientação do professor e artista plástico Edson Borges, encerra a proposta do curso.

Mesa-redonda:
dia: 08/05/2010 às 10:00 horas
com Edson Borges


Raízes da Alma

07 de abril a 09 de abril de 2010

Artista: Sérgio Aguiar

Primeira exposição do artista. Reuniu amigos e familiares para observar seu trabalho feito em materiais reciclados.
A exposição foi promovida pelo Movimento Negro, além de ter sido um ato de solidariedade para com o artista que está na luta contra o câncer.

Entre- Laços

05 de março a 06 de abril de 2010


Artista: Ana da Cunha

(...)
Exposição de objetos do acervo pessoal da artista, acumulados ao longo do processo de produção da vida em família (...), mas, em Entre-laços, são sobretudo objetos escolhidos e manipulados pela artista com a intenção de enredar o visitante (...).

Mesa-redonda:
dia: 21/11/2010 às 15 horas
com Beth Abi e Ronaldo Auad


sábado, 17 de julho de 2010

Projeto Encontros na Estação de 2009

Dia 26 de setembro de 2009


Tema: Um patrimônio Cultural, com Andrea Auad
A presença de Burle Marx no Sul Fluminense, com Mônica Campos



 Andréa Auad e Mônica Campos
 




Dia 14 de novembro de 2009


Tema: Heitor Vila Lobos - Expressão maior da música nacional, com Luiz Augusto Mury



Exposições de 2009

01 de julho a 06 de setembro de 2009

Fotografias de Lúcia Vilaseca e Jesse Chiesse

   Os artistas utilizam da fotografia como sua linguagem poética para seus trabalhos artísticos.
   Lúcia, atualmente, registra a arquitetura de diferentes países pelos quais já visitou, e de seus habitantes. Nas suas obras expostas na Estação das Artes, fotografou idosos em seu ambiente.
   Jesse registra objetos, pessoas e lugares em tons melancólicos.
   O trabalho de ambos é uma homenagem a fotografia e a arte brasileira contemporânea.

Por Jesse Chiesse
Por Lúcia Vilaseca


__


25 de setembro a 30 de outubro

Vus dan la rue. Paris-Rio de janeiro. Loran Brunet

(...) Loran Brunet ao desembarcar no Brasil foi acordado pelos odores, pela profusão de cores e sons do Rio de Janeiro.(...)
Ao retornar a Paris a percebeu como sempre, no mesmo lugar, com o mesmo encanto e charme, porém exibindo algo provocador (...). Sua imaginação poética recriou então o universo cotidiano das duas cidades, campo fértil para uma reflexão.
Nesta produção sua fatura estética se dá ora pela linha reta, formal e rígida, ora pela linha diagonal, tensa,sensual e despojada. Loran oferece ao observador - através de sua visão da cidade- a oportunidade de ver e compreender e por si mesmo descobrir a linha tênue que liga a cidade maravilhosa a La Ville Lumiére, com suas analogias e diversidades, com seu charme e com vigor a transitoriedade e fragilidade do homem, do espaço e do tempo; complementados pela cor que transparece sensações.
(...)

Texto: Fugacidade humana, por Carla Giovana Rolim


por Loran Brunet


__



06 de novembro a 07 de dezembro

Labib - Pinturas e esculturas. Beth Abi.
O feminino é uma presença constante nas diversas fases da obra de Beth Abi (...).
Acredito que, dentre os títulos conferidos pela artista às suas mostras anteriores, Labib, o título deste novo capítulo que aqui se publica, apresenta-se como um signo mais preciso do imaginário feminino (...).
A obra de Beth Abi pede um olhar sensível e destituído de pressa (...).
A capacidade de misturar questões provenientes das poéticas do gesto, inscritas no modernismo, com as questões advindas de sua ascendência árabe, permite a Beth Abi participar das discussões estéticas que se desenvolvem na contemporâneidade.

Texto: Labib, por Ronaldo Auad.


__



12 de dezembro a 30 de janeiro

Imagens da Fé. Fotografias de Claudio Crovato.

Manifestação de fé que acontece todos os anos no dia 20 de janeiro, a procissão de São Sebastião se configura na maior demonstração da crença do povo no Santo padroeiro da cidade de Barra Mansa, uma homenagem ao protetor dos fracos e oprimidos.
Incentivado por este momento de pura entrega produzi este inventário fotográfico que registra a maior e mais importante festa (evento cultural) do município.
Exibindo fotografias e vídeos de cenas da procissão, este trabalho pretende registrar 10 anos da festa do dia do padroeiro e da procissão, tendo como resultado final um longa- metragem: São Sebastião, Santo Guerreiro.

Texto: São Sebastião. Santo guerreiro, por Cláudio Crovatto.

São Sebastião, por Crovatto

sexta-feira, 16 de julho de 2010

História

Fotos da Estação incendiada





A primeira fase da história de Barra Mansa prolongou-se desde sua fundação até sua chegada a categoria de cidade em 1857. Depois desta data, o centro social econômico barramansense entra em um período ainda mais intenso do que verificado até então. Desde 1844, Barra Mansa decididamente se interessou pela construção de uma estrada de ferro que pusesse em comunicação com a Capital do Brasil.
    Daí o seu apoio ao plano de construção de que trata a lei de 07 de março de 1840, que devia unir Sarapuí (na baía de  Niterói) até Iguaçu.
    No século XIX, a Estação Ferroviária se fazia necessário para o desenvolvimento de Barra Mansa, pois esta era o centro de serviços e comercialização das prósperas fazendas de café. A inauguração da ferrovia assinala uma nova etapa da história urbana não somente pela agilidade de escoamento da produção agrícola, mas também pela maior facilidade comunicação em ferrovia ajudou a definir nova vocação industrial que se manteve na cidade de Barra Mansa. A antiga Estação representa assim um marco histórico no desenvolvimento da cidade. 
    A velha Estação foi inaugurada em 16 de setembro de 1871, naquele dia, Barra Mansa recebeu a visita do Príncipe Gastão de Orleans, o Conde D’Eu e da Princesa Isabel.
    Com a inauguração da Estação foi construída a estrada de ferro Pinheiral __ Barra Mansa, impulsionando o progresso na região.
    Com a conclusão do trecho da Ferrovia D. Pedro II tudo começou a mudar e o desenvolvimento veio logo. Toda produção então, passou a ser transportada diretamente para a Corte, por trens, partindo de Barra Mansa, tendo como base  a majestosa Estação, marca imponente de um passado distante no meio dos modernos prédios que foram surgindo. Junto à Estação havia um enorme armazém, que foi demolido.
    A batalha para a construção do ramal ferroviário com destino à São Paulo, passando por Barra Mansa, tem sua história voltada para 1865, quando era presidente da Câmara Municipal José Gomes Varela Lessa, que passou a dar maior atenção ao prolongamento da estrada de ferro.
    O presidente seguinte, um dos maiores paladinos da história política de Barra Mansa, Joaquim Leite Ribeiro de Almeida, deu prosseguimento à luta e não desistiu até que a reivindicação fosse aceita. O governo enfim deu início às obras projetadas, culminando com a inauguração da Estação em 1871.
    O núcleo da construção de alvenaria convencional tem planta retangular e dois pavimentos. O aspecto mais notável é a estrutura de ferro da cobertura da plataforma de embarque.
    Mesmo depois do declínio da cultura do café a ferrovia ajudou a definir nova vocação industrial que se mantém até hoje em Barra Mansa.
    A Antiga Estação representa assim um marco histórico no desenvolvimento da cidade.
    Com a desativação da estrada de ferro o edifício ficou em total abandono e chegou a incendiar-se. Uma comissão de recuperação foi organizada para que o prédio não fosse destruído por inteiro. Diversos setores da área comercial e política, representantes civis e entidades culturais se uniram para preservação deste patrimônio.
    O prédio foi tombado pelo Patrimônio Histórico em 16 de outubro de  1987. Em 1988, foi restaurado para abrigar um Centro Cultural. Em 1º de Novembro de 1989 teve seu tombamento definitivo. E hoje, está entre os bens tombados pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.
    A partir de 1995, a Biblioteca Pública Municipal Profª Adelaide da Cunha Franco passou a funcionar no prédio da antiga Estação. Anteriormente a Biblioteca já chegou a funcionar na Rua Bernardino Silva, localizada ao lado do Escritório do SAAE e também na Galeria das Flores.
    A antiga Estação abrigou a biblioteca por mais de uma década. Em 28 de outubro de 2007, ela foi transferida para o Palácio Barão de Guapi.
    Um ano mais tarde, a Estação Ferroviária passou por mais algumas reformas para ser transformada em um espaço voltado para as artes plásticas.
    Em 01 de julho de 2009, foi inaugurado o Centro de Cultura Estação das Artes. No local é realizado exposições locais, de acervos, além de oferecer aulas e oficinas para crianças da rede  municipal de ensino.
    O projeto Estação das Artes é voltado para as artes plásticas, mas recebe eventos culturais em diversas linguagens, palestras, apresentações de teatro, coral.    A antiga Estação Ferrovia de Barra Mansa é um patrimônio cultural que deve ser preservado. É dever de todos conservar este patrimônio para que não venha a ser destruído ou descaracterizado. A preservação permitirá às populações futuras a oportunidade de conhecer e compreender melhor a sua cidade atribuindo-lhe novo valor e intervindo positivamente nela.
    O prédio da Estação Ferroviária, inaugurado em 1871, entre outros, é de relevante importância histórica no desenvolvimento da cidade de Barra Mansa.

   

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Apresentação

No prédio da antiga Rede Ferroviária Central do Brasil, foi inaugurado no dia 01 de julho de 2009, o Centro de Cultura Estação das artes. Uma belíssima edificação, importante exemplar do patrimônio histórico, do século XIX, que exibe imponente suas características em estilo neoclássico.
O Centro de Cultura Estação das Artes cumpre mais uma atividade estratégica adotada pela Prefeitura de Barra Mansa como meio de complementar a formação integral de crianças e jovens da Rede Municipal de Ensino e manter preservada a história e a cultura.
O prédio passou por uma reforma que proporcionou adequações de suas instalações para cenários de exposições e cursos, dois objetivos importantes para o Centro de Cultura.
Com o espaço de exposições, pretende-se oferecer aos artistas da cidade, região e demais localidades um espaço para dar oportunidade a tantos talentos ainda anônimos e também a já reconhecidos artistas que poderão comunicar suas idéias e conceitos. O Centro de Cultura pretende agregar Barra Mansa ao cenário da Arte Contemporânea Brasileira.
Já o projeto Estação das Artes, abrirá para crianças e jovens da Rede Municipal de Ensino uma nova porta para o universo da Arte e suas possibilidades.
A Fundação de Cultura em parceria com a Secretaria de Educação iniciaram este projeto com o objetivo de disponibilizar mais um importante equipamento cultural que proporcione aos estudantes uma maior aproximação com o universo da Arte, a ampliação do repertório imagético, a capacidade de realizar a leitura visual e, sobretudo a capacidade de formar opinião.
Setor Educativo

Encontros com a Arte – Arte e alunos – de segunda a sexta-feira de 10h às 17h. Atividades previstas: - visita orientada a casa
                                   - visita orientada à exposição
Escolas, grupos e instituições devem agendar antecipadamente pelo telefone (0xx24) 3323-0496 ou pelo e-mail: estacaodasartes@bol.com.br

O Centro de Cultura Estação das Artes: funciona de Segunda a Domingo, das 10h às 18h, exceto feriados.
                                                                                                       

Administração do Centro de Cultura:
Luiz Augusto Mury – Superintendente da Fundação de Cultura de Barra Mansa
Carla Giovana Castro Rolim - Coordenadora do Centro de Cultura Estação das Artes

Centro de Cultura Estação das Arte – Rua Orozimbo Ribeiro – s/nº - Centro Barra Mansa – RJ



Inauguração da Estação das Artes. Luiz Augusto Mury e Carla Giovana Rolim